Um salto de 2 mil anos em segundos. Pesquisadores estão usando inteligência artificial para ler pergaminhos da Roma antiga que foram carbonizados pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. O que antes era considerado perdido para sempre, agora começa a ser decifrado sem precisar tocar ou abrir os manuscritos originais. A IA consegue identificar traços invisíveis de tinta e já revelou mais de 2.000 letras gregas em documentos até então ilegíveis.
IA desvenda textos antigos sem danificar os originais
O projeto está sendo conduzido por cientistas e engenheiros da Universidade de Kentucky, que treinaram modelos de aprendizado de máquina para reconhecer padrões sutis de tinta escondidos sob camadas de carbono. A base do experimento é a chamada “Biblioteca de Herculano”, onde rolos foram soterrados, carbonizados e comprimidos por lava. Tradicionalmente, abri-los implicava em destruir o artefato. Agora, com tomografias de alta resolução e IA, é possível “desenrolá-los” virtualmente e ler as palavras escondidas.
- Use IA com visão computacional para detectar variações sutis em imagens de alta resolução.
- Treine o modelo com exemplos de escrita antiga para melhorar a acurácia de leitura.
- Implemente esse tipo de abordagem em acervos históricos, jurídicos ou corporativos digitais.
IA desvenda textos antigos Tema: Por que isso funciona
Esse uso de IA é um marco para qualquer PME com arquivos históricos ou documentos digitalizados. A tecnologia permite recuperar informações antes inacessíveis sem risco de dano físico, aplicando OCR avançado e reconhecimento contextual. O investimento em digitalização e IA pode destravar valor oculto em acervos e dados arquivados, gerando vantagem competitiva e insights estratégicos.
Empresas com histórico documental, como contabilidades, cartórios, editoras ou até times jurídicos, podem adaptar essa mesma lógica para organizar, resgatar e explorar dados antigos. E mais: preparar o terreno para usar nossa IA na automação da triagem, leitura e extração de informações críticas.
