Empresas que usam IA nos EUA estão no radar da justiça — mesmo sem uma lei federal específica. Vários estados estão agindo por conta própria e aplicando leis tradicionais para punir usos indevidos de inteligência artificial, como deepfakes e bots enganosos. O alerta vale também para o Brasil: quem usa IA em atendimento ou marketing precisa garantir que ela seja transparente, ética e segura.
IA sob novas regras: estados assumem controle
Enquanto o Congresso dos EUA ainda discute como regular a IA, procuradores-gerais de estados como Califórnia, Massachusetts, Oregon e Nova Jersey estão tomando atitudes. Eles estão usando leis de defesa do consumidor, direitos civis e concorrência desleal para enquadrar más práticas com IA. Se uma empresa vender uma IA que promete demais ou usar um bot que engana o consumidor, ela pode ser processada.
Na Califórnia, o foco são IAs que discriminam ou prejudicam usuários. Em Massachusetts, o risco são os deepfakes usados em fraudes. E o tom é claro: IA não é “terra sem lei”. A tecnologia deve obedecer às mesmas regras que qualquer outra ferramenta comercial. A responsabilidade agora é das empresas — até que uma regulação federal entre em vigor.
- Evite usar IA para prometer o que não pode cumprir.
- Garanta que seu chatbot se identifique como robô.
- Implemente filtros para evitar respostas enviesadas ou discriminatórias.
IA sob novas regras: Por que isso funciona
Transparência e ética na IA evitam multas e crises jurídicas — e ainda constroem reputação. Para empresas que vendem pelo WhatsApp, usar bots que respeitam regras de privacidade, não enganam e tratam todos os leads com equidade cria um diferencial competitivo. A Sinapse, por exemplo, já segue essas práticas com IAs que avisam que são robôs, têm lógica comercial validada e evitam vieses nos fluxos.
Estar à frente nessas boas práticas não é só uma precaução legal — é uma ponte de confiança com seus clientes. Cada vez mais, compliance digital será um ativo de marca.